5 dicas para trabalhar a educação inclusiva

Construir um ambiente de educação inclusiva, hoje, vai muito além de simplesmente atender aos padrões educacionais.

Os benefícios para os alunos são muitos, uma vez que as atividades inclusivas:

  1. Criam comunidade;
  2. Incentivam a empatia;
  3. Ajudam os alunos a se envolverem;
  4. Promovem o sucesso do aluno.

A maioria dos professores e demais profissionais que atuam no setor da Educação sabe que proporcionar um ambiente de educação inclusiva é necessário, mas descobrir quais passos tomar para beneficiar os alunos com necessidades especiais, sem destacá-los como diferentes, pode ser um grande desafio.

E é para ajudar nesse processo que criamos esse artigo com dicas que você e sua equipe podem seguir.

Continue a leitura para saber mais.

Antes, vamos entender o que é educação inclusiva?

Educação inclusiva é quando a escola consegue reunir todos os alunos, independentemente de quaisquer desafios que possam ter, em classes adequadas à idade em que estão, para serem capacitados educacionalmente e alcançarem o sucesso dentro de sua graduação escolar.

Tínhamos, em 2018, cerca de 1,2 milhão de alunos com deficiência, altas habilidades (os chamados super dotados) e transtornos globais do desenvolvimento matriculados em escolas de todo o país. Cabe à escola atuar sob a premissa de que os alunos com deficiências são tão competentes quanto os estudantes sem deficiências. Portanto, todos podem ser participantes completos em suas salas de aula.

A educação inclusiva bem-sucedida acontece, principalmente, por meio da aceitação, compreensão e atenção às diferenças e à diversidade dos alunos, que podem incluir aspectos físicos, cognitivos, acadêmicos, sociais e emocionais.

O princípio de toda escola é fazer com que todos esses alunos se sintam bem-vindos, devidamente desafiados e apoiados em seus esforços. Nesse processo, também é extremamente importante que os adultos sejam apoiados em seus trabalhos com o aluno especial, e isso inclui o professor de educação regular e o professor de educação especial, bem como todos os outros funcionários e os próprios pais.

5 dicas para uma educação inclusiva de sucesso

Listamos a seguir algumas dicas que podem ajudar a colocar a educação inclusiva em prática em suas salas de aula e na escola como um todo:

1) Seja flexível e adaptável

Use as oportunidades de aprendizado que se tornarem disponíveis, pois o que você planejou pode mudar muito rapidamente em um ambiente de necessidades especiais.

À medida em que os professores e demais profissionais envolvidos adaptam a forma de ensino, os alunos podem aprender de forma muito mais fácil.

2) Construa uma “base” ou “retiro”

Às vezes, as demandas sociais e emocionais do ambiente de sala de aula são demais para um aluno com necessidades especiais.

Para ajudar a proteger estes alunos e dar-lhes espaço e tempo para se recuperarem, crie um local onde eles possam ir para fugir do estresse de seu ambiente atual e recuperar o controle.

Pode ser um canto na biblioteca, longe dos grandes fluxos e com materiais inclusivos – como os audiolivros – ou uma área externa e arborizada, mas dentro da própria escola.

Este espaço pode começar como um refúgio, mas certifique-se de gerenciá-lo estrategicamente, estabelecendo regras mutuamente aceitáveis ​​para que o aluno não o use excessivamente.

3) Não policie o gênero

Se uma de suas alunas quer brincar com carrinhos ou com super-heróis, não deve ser impedida, assim como os meninos devem ter acesso aos brinquedos comumente usados pelas meninas. Não há nenhum indício de problema em explorar as diversas opções que o ambiente escolar proporciona à criança, independente de qual o seu gênero.

4) Certifique-se de que suas atividades fora de sala de aula sejam acessíveis

Talvez você não tenha alunos com deficiências visíveis, como os que necessitam de cadeiras de roda, mas pode ter alguém com um problema no joelho ou uma fobia que não permitirá entrar em locais apertados ou com pouca visibilidade.

Dedique algum tempo no início do ano letivo para descobrir se as atividades extras que você tem em mente funcionarão para todos os alunos que você tem. Se descobrir que não irão funcionar, procure planejar outras para que todos se sintam envolvidos, afinal, estamos falando de educação inclusiva.

5) Desenvolva rotinas e procedimentos para tempos de transição

As transições podem ser desafiadoras para todos os alunos, especialmente para aqueles com habilidades sociais e emocionais mais atrasadas – e costumam ser o gatilho para um comportamento mais difícil de lidar.

Seja proativo:

– Envolva os alunos em uma atividade conforme eles entram na turma;

– Planeje com cuidado como fazer a transição de uma atividade para outra;

– Seja consistente e certifique-se de que os alunos saibam o que esperar das transições e quando elas ocorrerão.

A educação inclusiva tem um papel determinante para a saúde emocional

Um ambiente de aprendizagem inclusivo não é apenas importante para a alfabetização e para a harmonia na sala de aula, mas também é essencial para o bem-estar emocional dos alunos – e não só para aqueles com necessidades especiais e minorias.

E criar uma sala de aula com base na educação inclusiva, que demonstre valor para cada aluno, não precisa ser uma tarefa difícil ou cara – só precisa ser colocada em prática, com dicas como as que demos acima.

Ao ensinar a diversidade em uma sala de aula inclusiva, você está ajudando seus alunos a se tornarem cidadãos melhores, além de prepará-los para um mundo externo que é muito mais diverso e complexo do que eles podem imaginar.

Fonte: https://www.sophia.com.br/blog/gestao-escolar/5-dicas-para-trabalhar-a-educacao-inclusiva

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