Comunidade escolar luta pela manutenção da EMEI Chapeuzinho Vermelho

Escola conta com estrutura precária e futuro incerto

A Escola Municipal de Educação Infantil Chapeuzinho Vermelho, localizada no Bairro Jardim América, passa por um momento de incertezas sobre o seu funcionamento no futuro. Atendendo uma comunidade que vem se desenvolvendo significativamente, registrando a construção de muitas casas e o recebimento de diversos moradores que migram de outras cidades, a EMEI atende 33 crianças do Pré I e II.

Os pequenos são recebidos em uma estrutura precária, aonde apesar de todo o empenho da equipe formada por duas professoras, 1 servente, 1 cozinheira, 1 terceirizada, uma assistente e a diretora Natália Penz, disputam o espaço da sala de aula com o barulho da panela de pressão. A precariedade na estrutura pode ser constatada por qualquer um que visite o espaço. Funcionando em prédio próprio, com área de aproximadamente 60 m² em alvenaria, a estrutura é insuficiente para um atendimento de qualidade.

Segundo a diretora no momento a comunidade escolar trabalha e espera que os serviços sejam oferecidos no Santuário nossa Senhora Aparecida, ao menos até que se construa uma sede nova. “Estamos fazendo um levantamento para saber que tipo de escola o bairro necessita e quais a demandas pontuais desta comunidade, que precisa de um atendimento que pode ser oferecido pela EMEI Chapeuzinho se a mesma tiver uma estrutura que suporte a demanda”, declarou.

Em virtude da estrutura física limitada, a escola oferece, no máximo, 35 vagas distribuídas em dois turnos de funcionamento organizados em uma turma de pré-escola (5 a 6 anos) no turno da manhã e uma turma pré-escola (4 a 5 anos) no turno da tarde. O local não atende turma de berçário e maternal, uma vez que a estrutura física do prédio ainda não possibilita tal atendimento. Todavia a procura de vagas para essa faixa etária é diária, já que a EMEI também atende crianças da localidade de Bom Recreio e Santo Antão. Conforme levantamento da Associação de Pais e Professores cerca de 40 crianças com idade entre seis meses a 4 anos estão fora da escola.

“Hoje estamos sobrevivendo com o que tem e com a incerteza do amanhã. Já recebemos visitas de diversos vereadores, mas o único que está me busca de uma verba que possa resolver nossa situação é o Márcio Patussi. O secretário de educação tem a ideia de que no próximo ano iniciemos no Santuário, mas é muito incerto. É uma insegurança sem tamanho, com a possibilidade constante de que a escola possa ser fechada. Mas estamos esperançosos, porque o nosso trabalho é muito bom”, desabafa Natália.

Neste espaço em que se encontra hoje a escola conta com uma sala de aula, uma sala de direção (que também é usada para sala de professores), um refeitório que também é utilizado como sala de atividades múltiplas, cozinha com depósito de alimentos conjugado ao refeitório, um banheiro com vaso sanitário adulto e infantil, uma lavanderia com máquina de lavar e depósito para material de limpeza.  O pátio para uso coletivo tem brinquedos adaptados para a faixa etária atendida. Todos os brinquedos são em plástico injetado e o piso é revestido com cimento. Em outro local o pátio é constituído de árvores frutíferas e ervas daninhas.

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