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Greve dos petroleiros completa 17 dias nesta segunda-feira

Parados desde o dia 1º de fevereiro e em defesa da Petrobras como maior patrimônio público do povo brasileiro, os petroleiros apontam o risco de desabastecimento por conta da intransigência do governo Bolsonaro que nega negociações. A greve, que completa 17 dias hoje (17) é contra as cerca de mil demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR).

Em entrevista ao Jornal Brasil Atual, João Antonio de Moraes, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT) , afirma que a paralisação já atingiu 120 unidades contando com mais de 20 mil trabalhadores em greve. “Sem a Fafen-PR, ameaçada de fechar após as demissões, vai aumentar a dependência da exportação de fertilizantes. Se passarem a ser importados, assim como os combustíveis, ficarão sujeitos às flutuações do mercado internacional, o que deve impactar no preço dos alimentos”, pondera Moraes.

Na última semana, os caminhoneiros aderiram a mobilização que deveria continuar até a próxima quarta-feira (19) quando estavam previstas para serem julgadas no Supremo Tribunal Federal (STF) três ações diretas de inconstitucionalidade. Entretanto, o ministro Luiz Fux, adiou o julgamento das ações a pedido da Advogacia Geral da União, órgão do governo federal. Ainda não há nova data para o julgamento nem para o fim da paralisação.

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