Dirigentes do CMP se reúnem com a Secretaria Municipal de Educação (SME)

Na tarde de ontem (03), os dirigentes do CMP Sindicato Débora Soares, Geniane Dutra e Tiago Machado se reuniram na Secretaria Municipal de Educação (SME) com o secretário de educação, Adriano Teixeira, a coordenadora pedagógica da Coordenadoria de Educação, Angelita Scottá, e a coordenadora do Núcleo de Educação Infantil, Deisi de Oliveira.

Durante a reunião, foram tratadas questões sobre o calendário escolar, sábados letivos, retorno presencial, sobrecarga de trabalho, protocolos de distanciamento, disponibilização de EPIs, falta de monitores e assistentes nas escolas e mudança de níveis da Educação Infantil.

A respeito do calendário escolar, este foi decidido por meio de votação democrática divulgada pela SME, tendo os professores(as) do magistério municipal optado pela proposta III. No entanto, o que preocupa a categoria e o sindicato diz respeito ao número de sábados letivos apresentados nas 3 opções de escolha. O modelo que traz o mês de fevereiro como período para matrículas e formações acaba trazendo prejuízo financeiro para os professores (Educação Infantil e Anos Iniciais), que deixam de receber a gratificação de docência nesse mês.

Devido a esses apontamentos, a SME comprometeu-se a iniciar as discussões do próximo calendário escolar (2023) em conjunto com o CMP-Sindicato, tendo já agendado reunião com esse objetivo para o próximo ano.

Sobre a questão do retorno presencial, o CMP demonstrou preocupação com a retomada de 100% dos alunos e levantou todos os questionamentos trazidos pela categoria, principalmente sobre a questão dos protocolos de segurança. Precisamos lembrar que a pandemia não acabou e, apesar da vacinação ter avançado, os riscos permanecem. Por isso, o CMP-Sindicato terá uma agenda de visitação nas escolas para garantir a segurança dos nossos professores.

No caso da falta de materiais para a limpeza, as diretoras devem entrar em contato com a SME para a fazer a solicitação dos itens que estão faltando, podendo também utilizar a verba emergencial para a compra de EPIs. A SME garantiu que os materiais necessários foram comprados, no entanto alguns ainda não foram entregues, por isso a falta de alguns itens nas entregas.

Em relação à falta de monitores e assistentes, reforçamos a importância e a necessidade desses profissionais, principalmente agora que o número de crianças irá aumentar e muitas escolas estão sem assistentes e monitores, ou com um número bem inferior ao que seria ideal. Segundo a SME, novos monitores serão contratados. Quanto às assistentes, a questão ainda está sendo estudada já que não há novas assistentes para serem chamadas.

Referente à mudança de nível da Educação Infantil, a SME reconhece que essa é uma pauta antiga que precisa ser retomada a partir do ano que vem, passando o impedimento da LC 173. O não pagamento das promoções vem prejudicando muitos professores que há anos aguardam o seu direito de mudar de nível.

O CMP Sindicato permanecerá atento ao retorno presencial e se coloca à disposição para qualquer questão que a categoria julgar importante.

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