Pensar a violência pela via da não-violência
A violência na sociedade é tema recorrente de reflexões e afeta, cotidianamente, a vida dos professores e professoras porque essa se estende na sala de aula e nos ambientes escolares. Mas de que forma abordar um tema tão complexo de forma a transformar a realidade de uma sociedade que é/está violenta?
Na noite do dia 8 de agosto a professora aposentada que atua na área da psicanálise para além do espaço clínico, no laço social, Maria Isabel Bristott refletiu com os professores da rede municipal sobre o ato da violência e como combatê-la através do amor. Ela destaca que entrar na roda, fazer parte desta ciranda que é um momento de integração e que propõe a inclusão, é um primeiro passo para transformar realidades.
Durante a atividade Maria trouxe a construção simbólica através do ato do abraço, que agrega estas dimensões como proposta de pensar a violência pela via da não violência: pela via do amor, da reciprocidade, do acolhimento, do abraço. “O abraço é metáfora, metonímia e poesia.”
“Violência é poder, domínio, eliminar o outro, uma prática que começou na pré-história. Mas como a gente pode trabalhar com isso e porque se dá tanta voz ao ódio e se fala tão pouco do amor? Precisamos pensar na problemática através da não-violência,” pontua.
Conforme a InfoEscola o conceito de não-violência está ligado às estratégias de desobediência civil como forma de luta contra leis consideradas ofensivas e humilhantes. O princípio básico é o reforço da noção de cidadania através do direito dos cidadãos de rejeitar leis injustas sem que seja adotada a utilização de violência.
A participação musical ficou por conta do colega da rede Bruno Philippsen.